sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Primeiro disco


Essa é a primeira foto oficial do Rappa. Ainda com Nelson Meirelles. É um cartaz que eu guardo com muito carinho.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Monstro Cabeça

Essa cena vem da época do Lado B Lado A no estúdio do Chico Neves. A pessoa que está ao lado do Monstro Cabeça é o Doze Green, grafiteiro que fez a capa do Lado B. Ele é um dos precursores desta linguagem do grafite. Quem é do meio sabe do que eu estou falando. Vale a pena pesquisar na rede e ver o trabalho do malandro. Ah...o magrinho que aparece também, é o Chico Neves, o produtor do disco. Ele que nos levou para o estúdio do Peter Gabriel, Real World, para mixarmos o disco. Mas isso é outra estória.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Zulu e instrumentos do Acústico


Esse é o Zulu que eu reencontrei ontem em Botafogo, no Rio. Ele foi o cara que assinou embaixo na hora de decidir se o nome da banda seria O Rappa realmente. Vejam só como nada é de graça. Eu estava procurando um endereço e vi o Zulu em frente a um restaurante bacana. Ele deve trabalhar lá. Com sua voz majestosa e sorriso largo. Salve Zulu !!
Quanto ao Acústico, eu sempre me interessei por outros instrumentos. Na casa dos meus pais, rolavam ensaios com harpa, clarinete, oboé...Toquei muito tempo em banda de salsa, numa época em que esse gênero era conhecido por poucos. Uns vinte anos atrás. Tenho um interesse especial pelos tambores e por todas as percussões. Antigamente, percussão era algo tratado com despreso e hoje em dia, já se tem um respeito maior. Quando pintou a estória do Acústico, percebemos que seria bom ter mais percussionistas no palco, já que os instrumentos não poderiam ser eletrificados. O peso do som viria por aí. Quando se têm instrumentos de timbres diferentes, a riqueza é maior. É uma espécie de mistura de raças que no final ganha forças. Claro, sem prazer pelo lance fica difiícil. Na verdade, sempre usamos instrumentos variados nos discos, mas nunca ao vivo. Imaginem um steeldrum que vem do Caribe tocando com uma rabeca que é uma versão brasileira de um violino e vem do Nordeste. Só podia sair caldo.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Colóquio

Engraçado...quando escrevi o texto, me ocorreu colocar a frase no presente. Mas fiquei com preguiça de corrigir. Só isso. Nada alem, ok?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Na verdade

Tudo bem Flor ?
Seguinte...Na verdade as idéias aparecem à medida em que as exercitamos. Os ouvidos tem de ser usados sempre. É claro, se você tem gosto pela coisa. Assim como um artista plástico treina as pinceladas e estuda outros autores, o músico tem que fazer a mesma coisa. Se infomar ao máximo, estudar...O universo pop às vezes parece algo pobre, mas foi daí que saiu Jimmy Hendrix, Beatles, Mutantes, Novos Baianos, Led Zeppelin...Talvez estas pessoas tenham a sacação de perceber algo de interessante na atmosfera e assimilarem de forma natural essas boas idéias. Eu tive o privilégio de poder tocar numa banda onde há espaço para a criatividade. É claro. Assim como os outros, trouxe minha bagagem de outros trabalhos e juntando deu na química que é O Rappa. Até na escolha do nome houve muito empenho. Certamente existe um lado extra-físico na parada. São as idéias pintando sem a formalidade, a tal da inspiração...Mas acredito que quando vc está desatento, muita coisa é perdida. Até pra isso é necessário treino. E claro muito amor pelo que se faz e principalmente a consciência de que você é que tem de ser satisfeito antes dos outros. Do contrário, o lixo que se vê por aí. Pode parecer "papo cabeça", mas não tem outro jeito de dizer. Acredito muito nesse lado sutil do ser humano. A sensibilidade, ampliar a consciência, entender a alma. Sem isso a gente é só um monte de carne, ossos e cabelo ocupando espaço no cosmos . ÉGUA !!! AGORA EU SOLEI !!